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Por que o LPoS é melhor do que o (D)PoS?

Neste artigo, Inal Kardanov, Developer Advocate da Waves, discute as principais diferenças do algoritmo de consenso LPoS em relação ao PoS e DPoS.

Vários algoritmos de consenso são usados atualmente, incluindo Prova de Trabalho (Proof of Work), Prova de Participação (Proof of Stake), Prova de Autoridade (Proof of Authority) e até Prova de Queima (Proof of Burn) e Prova de Tempo Decorrido (Proof of Elapsed Time). Todos eles têm suas vantagens e desvantagens.

No protocolo Waves, o algoritmo de consenso utilizado é o Leased Proof of Stake (LPoS), que tem um desempenho muito bom, mas não é muito comum. Waves é o maior blockchain em termos de capitalização para usar este algoritmo de consenso. Vamos descobrir as principais diferenças entre LPoS e outros algoritmos de consenso.


Como funciona o LPoS

Assim como em todos os outros algoritmos de consenso de Proof of Stake (PoS), a chance de um minerador de gerar o próximo bloco é proporcional ao número de moedas que ele possui. Ao contrário da Prova de Trabalho (PoW), PoS não requer capacidades computacionais significativas ou energia, além de desestimular um possível ataque à rede, pois não será lucrativo.

O LPoS difere do PoS porque os usuários regulares podem participar da geração de blocos, alugando seus tokens WAVES para os nós (nodes) em troca de um prêmio. Os fundos permanecem sob o controle total do detentor do token, uma vez que o arrendamento pode ser cancelado a qualquer momento.

Basicamente, um usuário transfere para um nó o direito de gerar blocos usando seu saldo em vez de seus tokens. Isso deixa o usuário confiante na segurança de seus fundos. O leasing pode ser cancelado a qualquer momento e os tokens ficarão imediatamente disponíveis para transferência e negociação.


Diferença entre leasing e staking

Alguns protocolos de blockchain oferecem staking – um processo que é semelhante ao leasing, mas tem algumas especificações. As principais diferenças entre o staking do leasing são:

  • Na maioria dos protocolos, o período de staking deve ser definido no momento da transferência do fundo e o staking não pode ser cancelado a qualquer momento ou somente pode ser cancelado com uma multa. Isso tem um impacto negativo na experiência do usuário.

Delegated Proof of Stake

Quando falei sobre LPoS em conferências, a pergunta que me fizeram com mais frequência foi: “De que forma é diferente da Prova de Participação Delegada?”

A Prova de Participação Delegada (DPoS) é uma versão do algoritmo de consenso PoS, em que os detentores de tokens votam em uma lista de “delegados” — validadores/geradores de bloco. O peso do voto de um usuário é proporcional ao número de moedas que ele tem.

As especificidades dos sistemas de votação variam de projeto para projeto, mas, normalmente, os usuários têm direito a parte dos prêmios arrecadados pelo delegado em quem votaram. Assim, a ineficiência ou comportamento impróprio de um delegado leva à exclusão de seu nó.

Todos os protocolos existentes que utilizam DPoS estipulam o número máximo de nós permitidos para gerar blocos. Por exemplo, a rede EOS possui apenas 21 geradores de blocos.

Ao contrário do DPoS, o LPoS não tem restrições quanto ao número de nós geradores. Por exemplo, na rede Waves, a única condição para geração de bloco é um saldo de pelo menos 1.000 WAVES em tokens próprios ou alugados.

De acordo com dev.pywaves.org, no último mês, 122 geradores exclusivos criaram blocos na rede Waves.

Tecnicamente, a rede Waves pode ter até 103.000 nós com um saldo mínimo necessário de 1.000 WAVES que podem gerar blocos. Todos os dias, oito novos geradores de bloco podem ser adicionados.

Assim, o LPoS combina as principais vantagens do PoS, como eficiência energética e segurança, com um processo de locação mais amigável, também oferecendo mais descentralização do que o DPoS.

Artigo original: https://medium.com/wavesprotocol/why-is-lpos-better-than-d-pos-4cf80f74f81c


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